Rodoviário
Em relação aos outros tipos de transporte, o rodoviário apresenta um elevados custo, pois é embutido em cada frete os custos de depreciação do veículo, manutenção, frete peso, frete cubado ou até mesmo referente ao valor da mercadoria (Ad valorem).
As vantagens é que neste modal temos uma maior flexibilidade de rotas, serviços porta a porta, menor tempo para distancias curtas. Por outro lado, em relação à alguns outros modais tem um menor compartimento de carga, hoje no Brasil temos diversas regiões e horários onde é restrito para caminhões.
Tipos de Veículos
VAN & VUC
CAMINHÕES
São veículos fixos, monoblocos, constituindo-se de uma única parte que incorpora a cabine, com motor, e a unidade de carga (carroceria). Podem apresentar os mais variados tamanhos ter 2 ou 3 eixos, podendo atingir a capacidade de carga (payload) de até cerca de 23 toneladas.
3/4 ou F608: Capacidade de até 3 toneladas
Toco: Capacidade de até 6 toneladas. É o veículo que possui apenas dois eixos, sendo um frontal e outro traseiro de rodagem simples, ou seja, dois pneus por eixo ou rodagem dupla (quatro pneus por eixo).
Truck: Capacidade de10 a 14 toneladas. Este possui três eixos sendo um frontal e dois traseiros. Destes dois traseiros, um deve ser necessariamente de tração motriz (o que recebe a força diretamente do motor e repassa ás rodas) e rodagem dupla.
Truck: Capacidade de
CARRETAS
São veículos articulados e, portanto, possuindo unidades de tração e de carga em módulos separados. Estas duas unidades são denominadas cavalos mecânicos e semi-reboques.
Os semi-reboques são equipamentos (conforme imagens acima) que não apresentam qualquer eixo na dianteira, mas tão-somente na traseira, devendo ser acoplados aos cavalos mecânicos. Eles podem ser dos mais diversos tipos como abertos, em forma de gaiolas, plataformas, cegonheiras, tanques ou fechados (baús), cada qual apropriado a uma determinada carga. O semi-reboques fechados podem ser equipados com maquinários de refrigeração para transporte de cargas que necessitam de controle de temperatura.
Também apresentam capacidades de carga diversas que, dependendo do número de eixos do cavalo mecânico (dois ou três), e do semi-reboque (dois ou três), variam até cerca de 30 toneladas.
Também apresentam capacidades de carga diversas que, dependendo do número de eixos do cavalo mecânico (dois ou três), e do semi-reboque (dois ou três), variam até cerca de 30 toneladas.
São mais versáteis que os caminhões, podendo deixar o se mi-reboque para ser carregado e recolhido posteriormente. Enquanto isso o cavalo pode ser utilizado para transporte de outros semi-reboques, o que significa que é possível ter uma quantidade de semi-reboques maior do que a de cavalos, graças ao fato de poder conjugá-los adequadamente, conforme as necessidades. Este tipo de operação beneficia o transportador, pois possibilita o aumento do número de viagens.
BOOGIES/TRAILERS/CHASSIS
São as carretas plataforma citadas, apropriadas para o transporte de containers. Podem comportar containers de 20′ e 40′ (vinte e quarenta pés).
Outros veículos:
Medidas e Capacidades
As dimensões são habitualmente utilizadas pelos profissionais de logística, nos seus trabalhos do dia-a-dia, para cálculos, planejamentos, projeções, etc.
Poderá haver pequenas variações, de acordo com padrões de fabricantes.
Será constantemente abastecida com novos dados.
Será constantemente abastecida com novos dados.
PESO BRUTO MÁXIMO AUTORIZADO PELO CONTRAN
De acordo com a legislação brasileira estes são os pesos brutos por tipo de caminhão.
Figura
|
Tipo de Caminhão
|
Peso Bruto máximo
|
Toco
|
16.000 kg
| |
Truck
|
23.000 kg
| |
Carreta 2 eixos
|
33.000 kg
| |
Carreta Baú
|
41.500 kg
| |
Carreta 3 eixos
|
41.500 kg
| |
Carreta Cavalo Truckado
|
45.000 kg
| |
Carreta Cavalo Truckado Baú
|
45.000 kg
| |
Bi-trem(Treminhão) - 7 eixos
|
57.000 kg
|
Os V.U.C. tem largura máxima de 2,20 m e comprimento máximo de 5,50 m. A capacidade varia de 1,5 a 2 toneladas.
PLATAFORMA EM ARMAZÉNS E CD`s PARA CARREGAMENTO / DESCARREGAMENTO
Como variam as alturas dos caminhões, as plataformas de carregamento / descarregamento são em média na altura de 1,30 m.
CARROCERIAS
Medidas internas
|
compr.
(m)
|
larg.
(m)
|
altura
(m)
|
Carroceria tipo sider tamanho padrão
|
7,650
|
2,460
|
3,000
|
Carroceria tipo sider semi reboque - tamanho externo 15,10 m
|
14,860
|
2,510
|
3,000
|
Carroceria tipo baú para capacidade de 4.000 kg
|
5,320
|
2,080
|
2,200
|
Carroceria tipo baú para capacidade de 6.000 kg
|
7,320
|
2,480
|
2,630
|
Carroceria tipo baú semi reboque - tamanho externo 15,10 m
|
14,940
|
2,480
|
2,730
|
MEDIDAS DE CONTÊINERES (em mm)
INTERNAS
|
EXTERNAS
|
Capac.
|
Payload
|
Tara
| ||||||
Pés
|
Tipo
|
Compr.
|
Larg.
|
Altura
|
Compr.
|
Larg.
|
Altura
|
M
|
(Ton.)
|
(Ton.)
|
20
|
Dry van
|
5.890
|
2.345
|
2.400
|
6.058
|
2.438
|
2.591
|
33,2
|
21,7/28,1
|
2,2
|
20
|
Bulk
|
5.890
|
2.345
|
2.400
|
6.058
|
2.438
|
2.591
|
33,2
|
21,7/28,1
|
2,2
|
20
|
Ventilated
|
5.890
|
2.345
|
2.400
|
6.058
|
2.438
|
2.591
|
33,2
|
21,7/28,1
|
2,2
|
20
|
Open top
|
5.889
|
2.345
|
2.312
|
6.058
|
2.438
|
2.591
|
32,4
|
21,98
|
2
|
20
|
Reefer *
|
5.450
|
2.260
|
2.247
|
6.058
|
2.438
|
2.591
|
27,7
|
24
|
3,4
|
20
|
Platform
|
-
|
-
|
-
|
6.060
|
2.440
|
-
|
-
|
21,9
|
3
|
40
|
Dry van
|
12.015
|
2.345
|
2.362
|
12.192
|
2.438
|
2.591
|
66,8
|
26,65
|
3,96
|
40
|
Bulk
|
12.015
|
2.345
|
2.362
|
12.192
|
2.438
|
2.591
|
66,8
|
26,65
|
3,96
|
40
|
Dry high cube
|
12.015
|
2.345
|
2.690
|
12.192
|
2.438
|
2.900
|
76,0
|
26,2
|
4,2
|
40
|
Open top
|
12.302
|
2.332
|
2.279
|
12.192
|
2.438
|
2.591
|
65,4
|
26,87
|
3,61
|
40
|
Reefer *
|
11.550
|
2.270
|
2.200
|
12.192
|
2.438
|
2.591
|
57,8
|
30,5
|
4,75
|
40
|
Port Hole *
|
11.550
|
2.270
|
2.200
|
12.192
|
2.438
|
2.591
|
57,8
|
30,5
|
4,75
|
40
|
Platform
|
-
|
-
|
-
|
12.190
|
2.440
|
-
|
-
|
40,8
|
6
|
40
|
Flat track
|
12.066
|
2.263
|
2.134
|
12.192
|
12.192
|
2.591
|
-
|
40,65
|
6,05
|
* Refrigerado.
Existe ainda o conteiner Tank, que fica fixo dentro de uma armação de metal, mas que tem medidas variadas, conforme a necessidade do cliente.
Existe ainda o conteiner Tank, que fica fixo dentro de uma armação de metal, mas que tem medidas variadas, conforme a necessidade do cliente.
MEDIDAS DE PALETES
Local
|
Medida
|
Padrão
|
América do Sul
|
1.000 x 1.200 mm
|
-
|
América do Norte
|
1.219 x 1.016 mm (48x40´)
|
-
|
América do Norte
|
1.054,2 x 1.054,2 mm (42x42´)
|
-
|
Brasil
|
1.000 x 1.200 mm *
|
PBR1
|
Brasil
|
1.050 x 1.250 mm *
|
PBR2
|
Ásia
|
1.100 x 1.100 mm
|
JIS
|
África
|
1.000 x 1.200 mm
|
-
|
Europa
|
1.200 x 800 mm
|
Europallet
|
Europa
|
1.000 x 1.200 mm
|
Europallet
|
Europa
|
1.140 x 1.140 mm
|
Europallet
|
* esta é padronizada, mas existem várias medidas no mercado, de acordo com a utilização desejada pelo cliente.
CAPACIDADE DE CARGA
Nos modais existentes, tem vários tipos de equipamentos para o transporte de cargas. Veja a capacidade arredondada de alguns deles:
Equipamento
|
Capacidade de peso
|
Vagão de trem
|
100 toneladas
|
Carreta rodoviária
|
26 toneladas
|
Barcaça fluvial
|
1.500 toneladas
|
AVIÃO DE CARGA
O novo avião de carga A380 da Airbus tem 79,8 m de envergadura; 24,1 m de altura; 73 m de comprimento; autonomia de 15.000 km; pode transportar mais de 150 t em 1.100 m³
VAGÃO GRANELEIRO DE TREM
No transporte ferroviário, cada vagão graneleiro tem em média estes números:
Peso bruto
|
Tara
|
Volume
|
Lotação máxima
|
130.000 kg
|
26.500 kg
|
134 m³
|
104.700 kg
|
MEDIDAS DE ÁREAS
Abaixo algumas fórmulas para medidas de áreas:
Figura
|
Fórmula
|
onde
|
Trapézio
|
(B+b) x h / 2
|
B = base maior; b = base menor; h = altura
|
Retângulo
|
L x l
|
L = lado maior; l = lado menor
|
Quadrado
|
L x L
|
L = lados
|
QUANTIDADE DE ÁGUA DE UM RESERVATÓRIO REDONDO
Para determinar o volume de água de um reservatório redondo, primeiramente é necessário medir o diâmetro e a profundidade média do mesmo.
O diâmetro é a medida exata de uma extremidade a outra no meio do reservatório (a maior distância entre as paredes).
Em seguida use a fórmula :
diâmetro na horizontal x diâmetro na vertical x profundidade média* x 0,785 = volume de água do reservatório em litros
O diâmetro é a medida exata de uma extremidade a outra no meio do reservatório (a maior distância entre as paredes).
Em seguida use a fórmula :
diâmetro na horizontal x diâmetro na vertical x profundidade média* x 0,785 = volume de água do reservatório em litros
1.000 litros = 1 m³
profundidade média = lado fundo + lado raso / 2.
_
Quais São Os Motivos E As Consequências Da Dependência Do Modal Rodoviário Na Matriz Brasileira De Transporte?
Sabendo da importância deste tipo de modal, podemos analisar o desenvolvimento, aperfeiçoamento e crescimento nos últimos anos para responder a questão acima.
Os videos disponibilizados acima, vimos que é constante as reclamações sobre a situação atua das rodovias.
A revista da madeira afirma que:
Todavia, para acompanhar a estatistica deste modal, basta clicar no link abaixo e valiar mensalmente e/ou ano a ano estes dados.
Segundo o site pesquisa rodoviária e CNT:
"O estado geral das rodovias brasileiras teve uma piora no último ano. De acordo com a Pesquisa CNT de Rodovias 2013, 63,8% da extensão avaliada apresentam alguma deficiência no pavimento, na sinalização ou na geometria da via. Em 2012, o índice havia sido de 62,7%. Também aumentaram os pontos críticos, passando de 221 para 250. São consideradas como pontos críticos situações que trazem graves riscos à segurança dos usuários, como erosões na pista, buracos grandes, quedas de barreira ou pontes caídas.Em 2013, o total autorizado pelo governo federal para investimentos em rodovias é de R$ 12,7 bilhões, muito pouco perto dos R$ 355,2 bilhões que a CNT estima que as rodovias do país precisem. Entretanto, apenas 33,2%, ou R$ 4,2 bilhões, foram pagos até o início de outubro. Em 2012, do total autorizado (R$ 18,7 bilhões), foram pagos R$ 9,4 bilhões (50,3%). "
Mas, para haver melhorias é necessário que o governo se comprometa afim de sanar esta debilidade que vem ao decorrer dos anos. É cabível um bom planejamento, investimentos em proporções adequadas, concessões e etc.
Entretanto, esta questão esta fortemente ligada a pequena malha ferroviária que o Brasil possui, pois se utiliza-se mais este modal desafogaria o gargalo das rodovias, poderia ser observado também melhores condições de vias.
"A situação brasileira atual da matriz de transportes de cargas acarreta perda de competitividade para as empresas nacionais, uma vez que a ineficiência dos modais gera um elevado Custo País, se tornando um fator limitante para o desenvolvimento regional e internacional do Brasil. A falta de um planejamento e de investimentos do setor de transporte nacional implica numa incapacidade de acompanhar a demanda nacional podendo gerar um colapso deste sistema. Alguns fatores deste risco já podem ser percebidos como uma frota de caminhões e locomotivas antigas tendo uma idade média, respectivamente, de 19 e 25 anos, a grande maioria das rodovias em condições péssimas, pouca disponibilidade de infra-estrutura ferroviária e o sistema aéreo e hidroviário tendo baixa participação. Uma das principais causas da ineficiência da matriz de transportes de carga brasileira está baseada no uso inadequado dos modais. Existe uma sobrecarga no transporte rodoviário, em função dos baixos preços de frete, o que acaba servindo como uma barreira ao uso dos demais modais. Com o cenário atual do sistema de transportes é necessário ser implantado diversas melhorias nos modais, de maneira que haja igual disponibilidade e qualidade dos meios de transportes, garantindo um desenvolvimento adequado de todo o sistema de transportes. O poder púbico precisa dirigir mais ações para a melhoria da infra-estrutura de transportes, englobando investimentos nos diferente modais, viabilizando o aumento da eficiência e proporcionando a intermodalidade. É importante ressaltar que os recursos para estes investimentos já são gerados através da CIDE (Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico), porém é preciso que haja uma adequação dos investimentos para a melhoria e modernização da infra-estrutura de transportes, pois os investimentos nesta área estão muito baixos."
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